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VII-A Origem do Bem e do Mal Segundo o Mal do Bem e o Bem do Mal

Sétima parte

Prezad@s leitor@s, lembro-lhes antes, de que, a sexta parte desta série, foi encerrada da seguinte maneira:

“Num evento como um ataque, enfrentava-se o atacante, ou fugia-se do agressor. Isso poderia ser bom ou ruim, mas nunca como o bem lutando contra o mal !!!
E agora José??!! José, para onde??!!”

 Continuando o assunto 

Se o bem e o mal tem raízes no bom e ruim, porém a própria classificação bom e/ou ruim só seria possível de ser realizada e entendida, quando um cérebro apto para isso, desenvolvesse a capacidade de análises e comparações. Então, precisamos de boas perquirições no passado remoto, para evitarem-se conclusões apressadas e ruins, no presente. 

Não tão remoto, porém, antigamente, os discos de vinil identificados como long-plays, tinham gravações sonoras de até 5 minutos, e giravam 78 rpm (78 rotações por minuto).
Eram ouvidos pelas pessoas, em toca-discos populares denominados vitrolas e/ou equipamentos “chics-no-urtimu” denominados “alta-fidelidade“. 

Em pequena pausa, extra tema, informo-lhes que, tanto as vitrolas como os alta-fidelidades do meu tempo 1950/1960, já estão agendados para futuras crônicas, juntamente com o “quarador de roupas da minha casa” e o “radião à válvula da vó Delmira“. 

Agendei, também, os três remédios eternos da mesma avó (Ventre Livre-ventrilivri. Elixir Palegórico-lixirpalegóri e Água de Melissa- aguadimilissa). 

E retornando ao tema de agora, convido @s prezad@s leitor@s, a ouvirem uma suave melodia, que levou cerca de 70 milhões de anos para ser composta.
Mas, como assim??!!

Preciso de que você imagine um long-play girando em alta-fidelidade, a 1 rpd (uma rotação por dia), durante 70 milhões de anos, e sem parar um só segundinho para trocar a agulha, ou qualquer outra coisa que o fizesse parar. 

A letra da música começa com boas menções saudosistas aos “Primatas” e aosHominoides”.
Depois canta os “Hominídeos” e os “Homo habilis”.
Em seguida, vai aumentando o ritmo para os “Homo erectus”, os “Homem de Neandertal”, e os “Homo sapiens”.
Encerra-se em ritmo de samba-do-crioulo-doido, com menções ruins aos “Homo sapiens-sapiens”. 

O meu personagem, “Henasceo Hominídeo Corruptus”, nesta música, fará o papel de um refrão provocador, bom ou ruim, não importa (você decide!!), a ser repetido onde o leitor achar mais adequado. Este refrão é como um quadro ou escultura de arte moderna, bom ou ruim, onde o apreciador vê algo de bom ou de ruim, portanto o que quiser, como quiser, onde quiser, ou não quiser, “incluindo-se fora dessa“. 

Lock e Kura, e toda o bando, em uma das milhares de estrofes da música que está em execução, já são: “bípedes para enxergar mais longe, têm pernas compridas para correr mais rápido, mãos e dedos para agarrar, cabeça pequena para não desestabilizar a estrutura ereta.
Ampliaram-se, também, os grunhidos, para comunicarem-se melhor“. 

Na estrofe seguinte, Lock e Kura, e todo o bando, além de procurarem instintivamente: “alimentos variados e água, deterem seus próprios territórios, reproduzirem a espécie, defenderem ferozmente a vida das crias, e as próprias vidas. 

Encontra-se Lock muito amuado, após o evento da caçada, com diagnóstico de culpa e vergonha, pela morte de Kura, e a explicação poética:
“provavelmente ele está cobrando-se, culpando-se e punindo-se mentalmente, por alguma coisa que fez, da qual, ele sente vergonha. Ele está ansiando por alívio espiritual”. 

 

“Sentimental eu sou
Eu sou demais
Eu sei que sou assim
Porque assim ela me faz…”
(Sentimental-Altemar Dutra). 

Todavia, a nossa música imaginária, cita em seguida, o evento “sonhar“. Sonhos bons ou ruins, agora, já fazem parte de suas noites boas ou ruins, quer o dia tenha sido bom ou ruim. Mas ele não sabe o que é sonho e/ou sonhar, e muito menos classificar eventos em bons ou ruins. Sonha e acorda e pronto.

“Romântico é sonhar
E eu sonho assim
Cantando estas canções
Para quem ama igual a mim…”
(Os mesmos)

 Lembrem-se das crianças, quando você pergunta:
-Por que você fez isso?
Elas respondem:
-Porque sim!!!
Romântico, né??!! E a vida segue…!!! 

Mas se pudesse voltar ao futuro, Lock certamente repetiria:
“A vida é combate que os fracos abate e os fortes só pode exaltar“.
Ou mesmo:
“Não chore meu filho, não chore, porque a vida é luta renhida, viver é lutar”.
Assim, ele não tem a mínima ideia de classificação de bom ou ruim. Apenas luta pela sobrevivência e preservação da espécie. Sente desconforto ou prazer, porque sim, e pronto!!!

Continuaremos na próxima semana. Não percam.

(Acessem as crônicas anteriores, clicando na franja “Blogs e Colunas“, acima do título da matéria atual. Em seguida, pode-se clicar na franja“Próxima página>“, no rodapé da página aberta, para continuar acessando-se mais crônicas anteriores).

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