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Da UTOPIA que temos para a Utopia de que necessitamos.

(O doce imaginário e a amarga realidade) 

Da UTOPIA que temos para a Utopia de que necessitamos.
(O doce imaginário e a amarga realidade) 

Referencial:
“Para transformar a realidade, liberar a liberdade no homem, é preciso retomar esta consciência antecipadora, esta força histórica que tem por nome UTOPIA, revolução”. Max Horkheimer. 

_UTOPIA que temos e a amarga realidade: 

As Sociedades Transcontinentais Agroalimentares eliminarão completamente a fome em todo mundo.

Gerarão milhares de empregos e farão uma justa e próspera distribuição de renda para todos, com proteção e conservação do meio ambiente. 

Para produzir-se 1(um) litro de etanol, são necessários, aproximadamente 7,2Kg de milho e até 2.138 litros de água, podendo-se chegar a 4000L.

Ou seja: Quando se enche o tanque de combustível de um veículo com 50L de etanol, consomem-se 358Kg de MILHO e 106.900L de ÁGUA. 

Evitei, neste momento, a citação das imensas áreas de terras férteis, necessárias para a produção de biocombustíveis, para não amargar a realidade ainda mais. 

Porém, lembramos de que:
São as mesmas Sociedades Transcontinentais Agroalimentares, que, atualmente, dominam:

_Insumos em geral, com destaque para sementes, adubos, agroquímicos, máquinas e equipamentos;

_Transporte, armazenamento, comercialização, commodities e especulações nas bolsas;

_E agora, também: Água, energia e biocombustíveis. 

Resultado:
Trustes, oligarquias, oligopólios e oligarcas, que impõem os preços dos alimentos, e induzem a fome e a miséria para quem não tem dinheiro suficiente para pagar o custo das altas tecnologias aplicadas. 

E para amargar ainda mais a realidade, para mim, a África será a “bola da vez“.

Revejam a série de cinco posts:
“África, não os perdoe, porque eles sabem o que fazem…”.
(Primeira parte)
https://www.agazetadelavras.com.br/i-africa-nao-os-perdoe-porque-eles-sabem-o-que-fazem-primeira-parte/

Pela minha ótica, um projeto multinacional colonialista multilateral está em franca construção no continente africano, e, brevemente, um novo e sutil modelo de escravidão estará implantado naquele continente: a escravidão econômica.

Certamente não veremos comércio de escravos, navios negreiros, senzalas, chicotes e pelourinhos, mas, veremos sim, a exploração de mão de obra barata, sem mínimos direitos trabalhistas, via exploração das matas nativas, riquezas minerais, e monoculturas para commodities. 

As eventuais culturas de alimentos e de alguns cereais, serão exclusivamente para exportação para os países ricos. Na verdade, o objetivo não será produzir alimentos, mas sim, mercadorias, para ganhar-se muito, muito dinheiro. 

_UTOPIA sem imaginário para todos, com doce realidade para poucos e amarga realidade para muitos: 

Para Malthus, a redução da população pela fome, é a única solução possível para evitar-se uma catástrofe econômica final. Para ele, a fome resulta-se da “lei da necessidade.
Ou seja, muitos devem morrer de fome para que poucos sobrevivam alimentados perdulariamente.

 

_UTOPIA de que necessitamos e a amarga realidade. 

Considerando-se as grandes extensões de terra necessárias para produzir-se bilhões e bilhões de litros de biocombustíveis; 

PROPONHO:

1_Cultivo de monoculturas de cana-de-açúcar, soja, oleaginosas e eucalipto, nos desertos do Saara, Arábia, Gobi, Kalahari, Karakum, Patagônia, Atacama, Nevada, Chihuahua e deserto australiano;

1.1_Sugere-se visita, estágios e capacitações no deserto de Neguev.

2_Expansão da criação de gado, também nas áreas acima citadas.

2.1_Lembrem-se de que seres humanos não comem bagaço de cana, eucalipto, esmagados de torta de soja, cereais e oleaginosas, e muito menos dinheiro.

3_Implementar a própria obtenção de água potável, com a instalação de grandes dessalinizadores, uma vez que, estas atividades geram gigantesco consumo de água, que concorre desigualmente com as comunidades originárias e rurais. 

Assim, todos os meio-ambientes ao redor do mundo, com seus respectivos ecossistemas, biomas e biodiversidades, estarão preservados, protegidos e perpetuados.
(No Brasil: Amazônia. Cerrado. Pantanal. Mata Atlântica. Manguesais. Caatinga. Pampas e outros menores e localizados).

 “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. Eclesiastes 9.10. 

Contudo, mesmo assim, poderia a doce UTOPIA ser na verdade, também, uma dulcíssima realidade que valesse a pena ser buscada??!! 

_UTOPIA de que necessitamos e o doce imaginário: 

“Amém ECOTEOLOGIA. Seja bem-vinda!!”.
https://www.agazetadelavras.com.br/amem-ecoteologia-seja-bem-vinda/

“O meu povo habitará em morada de paz, em moradas bem seguras, e em lugares quietos de descanso. Isaias 32.18

“Nunca mais passarão fome, jamais terão sede. Não os afligirá o sol, nem tampouco qualquer mormaço”. Apoc.7.16
(Creio que seja uma referência ao efeito estufa e ao aquecimento global).

“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Apoc.21.1.
(Creio que seja referência ao pós efeito estufa e aquecimento global).

“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”. Apoc.21.4.
(Creio que seja outra referência ao pós efeito estufa e aquecimento global).

 Revejam:
“A Gênese de Deus segundo Gylvaresthamar”.
(Terceira parte)
https://www.agazetadelavras.com.br/a-genese-de-deus-segundo-gylvaresthamar-terceira-parte/

Vergymhasículo 53:
Registra-se e denuncia-se também, o insidioso crime perpetrado contra a humanidade, ao transformarem alimentos básicos e fundamentais para alimentação humana, em biocombustíveis. Como por exemplos, citamos: soja, mandioca e principalmente, o milho.

  • 1-Especialmente o milho, transformá-lo em biocombustível, será considerado “pecado mortal“, sem direito a revisão do processo condenatório ou sursis.
    Ou seja, como dizia meu querido e saudoso vizinho “Sô Zé Pretinho da Nova Lavras”: “-Vai pros quinto-dos-inferno, direto“.

    Eu completo:-Bem feito!!! 

(Acessem as crônicas anteriores, clicando na franja “Blogs e Colunas“, acima do título da matéria atual. Em seguida, pode-se clicar na franja “Próxima página >“, no rodapé da página aberta, para continuar acessando-se mais crônicas anteriores). 

Informo também , que, não tenho patrocínio ou patrocinadores. As propagandas comerciais veiculadas nas minhas matérias, não me remuneram direta ou indiretamente, e são inseridas unilateralmente pelo jornal

 

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