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A Terra é o centro do universo. O universo nunca teve origem e nunca terá fim

Segunda edição, revisada


“A Terra é o centro do universo. O universo nunca teve origem e nunca terá fim”. (segunda edição, revisada)

Partindo-se do princípio que quero apresentar algo “sui generis“, que deverá ser lembrado quando for esquecido, ou, esquecido quando for lembrado.

Significando que algo poderá ser perfeitamente lembrado e esquecido, quando nunca foi perfeitamente esquecido e lembrado.

Mas, porém, todavia e contudo, poderá ser perfeitamente esquecido e lembrado, quando nunca foi perfeitamente lembrado e esquecido, e vice-versa, com direito à réplica, à tréplica e tudo mais. Entendeu…??!!
Não??!! Ainda bem…!!! Sorte sua!!!!
Mas, explico assim mesmo…

Para se atingir qualquer objetivo irreal, como o de apresentar algo novo, que deverá ser lembrado quando for esquecido, ou, esquecido quando for lembrado, basta criar-se, apresentar, defender e aprovar, uma tese com a respectiva hipótese e conclusão final.

A qual deverá ser condição “sine qua non” para ser lembrada quando for esquecida e que nunca será esquecida quando não for lembrada.
Com esta finalidade precípua, apresento-lhes, minha tese com sua hipótese e consequente conclusão final:

Tese: A Terra é o centro do universo. Uhh…!!!
Hipótese: O universo pode representado por um feixe esférico de infinitas linhas retas concêntricas. Misericórdia…!!!
Conclusão final: O universo nunca teve origem e nem terá fim….Vixe!!!

Em defesa desta tese, afirmo que o esférico é retilíneo, quando uma esfera hipotética de raio infinito, é representada pelo seu próprio diâmetro, que nada mais é do que qualquer segmento de reta com comprimento também infinito, concêntrica em um feixe esférico imaginário destas retas, contidas dentro desta tal esfera hipotética, e portanto, sem origem e sem fim.

Pobre, pobre mortal, se não entendeu bulhufas, ótimo, será melhor para você!!! Mas continue lendo, porque vai piorar…

Todavia, para confundir mais, há ainda uma segunda explicação, para que entenda bem menos.
Gire um segmento de reta de comprimento infinito, em qualquer ângulo e em torno de um ponto fixo bem no “meinho” deste mesmo segmento, e terá como resultado, uma esfera de raio infinito, com centro nesse “meinho”.

Viu como é fácil??!!
Tente fazer isso e será considerado um legítimo piradão, como eu!!

Por que esta tese escalafobética, e por que esta hipótese pior que a própria tese, com conclusão final pior do que tudo??!!
Nietzsche responde:
“Mudei-me da casa dos eruditos e bati a porta ao sair. Por muito tempo, a minha alma assentou-se faminta à sua mesa. Não sou como eles, treinados a buscar o conhecimento como especialistas em rachar fios de cabelo ao meio. Amo a liberdade. Amo o ar sobre a terra fresca. É melhor dormir em meio às vacas, que em meio às suas etiquetas e respeitabilidades”.

Creio que, agora minhas razões anarquistas e a minha linha de raciocínio paranóica, estarão perfeitamente embasadas em nada ou coisa alguma. Ideal para o não discernimento do âmago de minha absurda tese central, na qual o redondo é reto.

Ou seja, a esfera universal é representada por seu próprio diâmetro, que é uma reta infinita, concêntrica em um feixe esférico de infinitas retas contidas na esfera universal, fazendo com que a Terra seja o centro do universo e o universo não tenha origem e não tenha fim.

Afinal é a prova cabal que faltava à humanidade (Ohhh…!!!) de que a Terra é o centro do universo e que o universo é uma estrada reta, sem início e sem fim.

Lembrem-se de que eu estou afirmando isso categoricamente, com base na maluquíssima teoria de lembrar e esquecer o que foi esquecido e lembrado, acima descrito.

Vamos. Chega de blá blá blá!!! Então prove a panacéia….
Provo.
Fundamentação teórica:
“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e moverei o mundo”. (Arquimedes).
“Dê-me um compasso grandão e muita imaginação de apoio, e grafarei o universo com a Terra no centro”. (Gilvaresthamar, vulgo Gymha).

Basta pegar um compasso comum de desenho técnico, fincar sua ponta estilete no centro do planeta Terra, e abrir a outra ponta, que é móvel e de grafite, num raio de dimensão infinita, e em seguida, grafar a circunferência universal correspondente.

Use a figura acima ofertada, que representa a esfera universal, com o planeta Terra ao centro.
Pronto, está provado que e Terra é o centro do universo.

Mas, e a história de que o universo nunca teve origem e que nunca terá fim??!!

Posicione-se em qualquer reta do feixe esférico concêntrico, dentro desta circunferência de raio infinito e que represente o diâmetro infinito do universo (são infinitas retas, mas escolha uma só, tá bom!!).

Nesta reta, olhe para a frente, que representa olhar para o futuro. Depois, gire 180º e olhe para trás, que representa olhar para o passado.
O que vê??!!
Resposta: nada, nadinha…

Não vê início e nem fim. Sempre haverá um evento posterior, assim como sempre houve um evento anterior. Não há origem, não há fim.
Sempre haverá o sempre, pra frente e pra trás. Sempre haverá um evento anterior a qualquer evento passado e também sempre haverá um evento posterior a qualquer futuro. Eternamente!!

Após toda esta balburdia inútil, você deverá estar se perguntando:
Porque escrevi isso tudo??!!
Respondo com outra pergunta:
Como você conseguiu ler isso tudo até aqui??!!

Na verdade, é que faltava isso na sua vida. Você achava que já tinha visto de tudo. Mas agora, acaba de ver que não, graças a esta crônica vazia e sem sentido, com uma teoria absolutamente descabida, ideal para sua desorientação, e que tudo indica ser este o melhor caminho para o nada e coisa alguma…

Assim, se esta tese e sua hipótese forem lembradas quando forem esquecidas, ou até mesmo, esquecidas quando forem lembradas, ou seja, se não lembrarem-se de nada, mas sim, lembrarem-se de tudo, porém, esquecendo-se de tudo, quando não esquecerem de nada,

Conclui-se finalmente que:
“A Terra é o centro do universo, quando o universo é representado por um feixe esférico de infinitas linhas retas concêntricas”.
Significando que o universo nunca teve origem e nunca terá fim.

Fala mestre Paulo Freire:
“Criar o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo sujeito que está vivo”.

(Acessem as crônicas anteriores, clicando na franja “Blogs e Colunas“, acima do título da matéria atual. Em seguida, pode-se clicar na franja “Próxima página >“, no rodapé da página aberta, para continuar acessando-se mais crônicas anteriores).

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