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Cada dia a mais, é um dia a menos!!! (Quarta parte)

(O episódio da mulher congolesa, agricultora familiar)

Cada dia a mais, é um dia a menos!!! (Quarta parte)
(O episódio da mulher congolesa, agricultora familiar)

**Esta matéria é dedicada a todas as mulheres, pelo seu dia internacional, 08/03/24, sexta-feira próxima, e homenageia também, muito especialmente, as líderes comunitárias no Brasil e ao redor do mundo, em suas heroicas lutas libertárias**

Lembro-lhes de que encerramos o terceiro post, assim:
“Então, aflito, perguntei: Que foi que aconteceu??!! Quem está gritando??!! É uma mulher mesmo??!! Por que está gritando tão desesperadamente??!! 

Resposta: Professor!! professor!!, aconteceu uma coisa incrível! A mulher está gritando desesperadamente para chamar a sua atenção!!  

A minha atenção??!!…Mas como??!!…Por quê??!!.. Quem é ela??!!…
Como ela sabe que eu estou aqui??!!
 

Afinal, o que está acontecendo aqui e agora??!! Digam-me!!…
Digam-me!!…Quero saber!!…Quero saber!!…”.

Continuando a temática, porém, antes, desejo citar:

_Apoc. 21:
(α) 01E vi um novo céu e uma nova terra; 

_Cant. 2:
12Aparecem as flores na terra; já chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra; 

_Isaías 43:
19Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? 20Os animais do campo me honrarão, os chacais, e os avestruzes; porque porei águas no deserto, e rios no ermo, para dar de beber ao meu povo, ao meu eleito; 

_Isaías 49:
13Exultai, ó céus, e alegra-te tu, terra, e vós, montes, estalai de júbilo, porque o SENHOR consolou o seu povo e dos seus aflitos se compadecerá; 19Porque nos teus desertos, e nos teus lugares solitários, e na tua terra destruída, agora te verás apertada de moradores, e os que te devoravam se afastarão para longe de ti; 

_Apoc. 7:
(Ω) 16Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. 17Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima. 

E agora, finalmente, o relato do evento inusitado que estava acontecendo naquela tarde, naquela hora, naquele lugar, naquele momento, e que se transformaria num episódio inesquecível para mim e para sempre: 

Foi-me relatado que aquela mulher que gritava desesperadamente para chamar minha atenção, era na verdade uma líder comunitária de uma comunidade de agricultores familiares e de pequenos produtores rurais de alimentos, nas imediações da província de Bas-Congo, na RDC. 

Todavia, antes de continuar o relato, desejo, em tempo real, exaltar a heroica luta libertária de muitas mulheres nativas líderes na RDC, onde, ainda, em várias regiões do país, as mulheres são vítimas de violência constante e de toda natureza. 

O passado tribal absolutamente machista; os distúrbios socioambientais devastadores, que provocam a fome, miséria e doenças, em escala apavorantemente crescente; a corrupção de autoridades, que saqueiam qualquer tentativa de apoio e ajuda. Tudo, alimenta a brutalidade contra as mulheres nativas. 

As neuroses masculinas de guerras, devido a conflitos sistemáticos, diários e intermináveis, além de provocar viuvês precoce e orfandade generalizada, desencadeia também, brutais estupros com posterior assassinato violento de mulheres sobreviventes. 

E o mais aterrador atualmente, é que, também crianças de qualquer idade, estão sendo vítimas destas atrocidades inomináveis.
Misericórdia….!!!!

Por isso, creio ser importante também, fazer conhecer neste momento, uma dessas extraordinárias líderes comunitária nativas: Mme. Nathali Kapunga, fundadora e presidente da ONG-Solidariedade Feminina, do Kindu, no North Kivu da RDC.
(Foto da Mme Kapunga realizando a primeira experiência de “Merenda Escolar com Produtos da Agricultura Familiar, Obtidos de Maneira Agroecologicamente Sustentável”, sob nossa capacitação e orientação).

Mme. Kapunga e sua ONG-SF são minhas parceiras para o desenvolvimento participativo e aplicação imediata das Tecnologias Socioambientais Sustentáveis da Agroecologia, para promoção humana e defesa dos direitos fundamentais das mulheres, dos jovens e das crianças. 

Objetivamos envolver as mulheres nos programas participativos de segurança alimentar e nutricional, com geração de emprego e renda dignos para agricultores familiares e pequenos produtores de alimentos, naquela explosiva e violenta região da RDC. 

Também, em homenagem às heroicas mulheres líderes, e suas lutas obstinadas para libertação feminina, creio ser importante lembrar neste momento, a saga da Dra. Nazira Rahman, no Afeganistão: 

(Nazira Rahman e delegação afegã, recebendo Certificado de Capacitação em “Tecnologias Socioambientais Sustentáveis da Agroecologia“, na UFLA)

“A luta e a saga de uma mulher afegã chamada Nazira Rahman”
https://www.agazetadelavras.com.br/a-luta-e-a-saga-de-uma-mulher-afega-chamada-nazira-rahman/  

?Mas, afinal !!! por que aquela mulher congolesa, líder comunitária nativa, gritava tanto para chamar a minha atenção??!! 

“Então ouvi a voz do Senhor, conclamando:
-Quem enviarei?! Quem irá por nós?!

E eu respondi:
-Eis-me aqui Senhor. Envia-me!!”. (Isaías 6×8)

Continuaremos no próximo post.

(Acessem as crônicas anteriores, clicando na franja “Blogs e Colunas“, acima do título da matéria atual. Em seguida, pode-se clicar na franja “Próxima página >“, no rodapé da página aberta, para continuar acessando-se mais crônicas anteriores).

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