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Diálogos fortuitos entre o mito e a filosofia, mediados pelo simulata pensador e pretentious philosophus Gylvaresthamar (Terceira parte)

Terceira parte

Palavras, metaproféticas, anarquistas, atrevidas, porém, socioambientalmente sustentáveis, by //job t, do simulata pensador e pretentious philosophus, Gylvaresthamar.
Auto intitulado {!! Gymha PAZS}.
Com antonomásia “Gymha” para seus alucinantes “Vergymhasículo§

Lembramo-nos de que, o capítulo anterior (Segunda parte, vergymhasículo §2) foi encerrado com a seguinte sugestão de leitura e revisão:

Revejam:
“A eternidade aqui e agora”.
https://www.agazetadelavras.com.br/a-eternidade-aqui-e-agora/

Continuando a matéria:
Vergymhasículo §3:

Tomando-se como referência, a proposta desafiadora de Tales de Mileto:
A realidade natural é explicada dentro da própria realidade, e não fora dela. Basta relacionar um efeito a uma causa que o antecede e o determina, que reconstrói-se o nexo causal existente entre os fenômenos da natureza”.

Eis que surgiria, então, o primeiro e fascinante problema para a filosofia nascente resolver, a saber: Se explicarmos sistematicamente uma coisa por outra mais básica, acabaremos no infinito, sem solução. Chamamos assíntota.
E agora José, ou no caso Sir Tales from Mileto??!!
(Não confundir com “milheto“, que é uma planta importante para a produção de silagem).

Mas, ele, sabidinho, saiu com essa:
A água é o elemento básico e fundamental para tudo, e assim, o ponto de partida para todo raciocínio lógico, sem mitos. E chamou a sua causa primária para tudo o que existe, de “arqué“. Para ele, o arqué era a água.

Para Anaxímenes, o elemento fundamental, causa primária de tudo, era o “aere” (ar).
Para Anaxímandro, era o “apeiron” (infinito). Para ele, a realidade infinita, ilimitada, invisível e indeterminada, era a essência de todas as formas do universo, portanto, o elemento primordial, a partir do qual, todos os seres foram gerados, e para o qual, retornariam após a sua dissolução.

Para Heráclito, era o fogo.
Para Demócrito, era o átomo.
Para Empédocles, eram: a terra, a água, o ar e o fogo.

Aviso aos navegantes, principalmente, aos contumazes donos da verdade.
Todos sujeitavam as suas considerações, às discussões e às críticas, inclusive aquelas dos discípulos para os mestres. Nada de narizinho torcido…

Se eu, Gymha, estivesse lá, no meio da galera, sentadão no Partenon, “data vênia“, perguntaria aos ilustres sábios: –Os senhores poderiam me dizer alguma coisa sobre as origens da água, do ar, da terra, do fogo e do átomo??!!

Já, para Anaxímandro, sobre seu arqué “apeiron” (infinito), eu diria:
“-Boa!!! Anax, tô contigo e não abro”.
(a realidade infinita, ilimitada, invisível e indeterminada, é a essência de todas as formas do universo, portanto, o elemento primordial, a partir do qual, todos os seres foram gerados, e para o qual, retornariam após a sua dissolução).

Revejam:
“O mito fora da caverna. Do Trilobita via Coacervado passando pelo humanoide simiesco. De Platão a Gilmar e Ói…nóis…aqui…gennnte…”.
https://www.agazetadelavras.com.br/o-mito-fora-da-caverna-do-trilobita-via-coacervado-passando-pelo-humanoide-simiesco-de-platao-a-gilmar-e-oi-nois-aqui-gennnte/

O discurso argumentativo racional denominado “logos“, resplandecia com vigor, para desespero dos “turrões, cabeças-de-bagres e alienados”.
“O burro nunca aprende, o inteligente aprende com sua própria experiência e o sábio aprende com a experiência dos outros”. Provérbio chinês.

As divergências eram justificadas, explicadas e fundamentadas por seus autores, e estes, por sua vez, se submetiam também, aos mesmos processos de questionamentos. E assim, sucessivamente…
Aconteceu que, discípulos puderam questionar, livremente, a verdade dos respectivos mestres, propondo outra verdade.

E foi assim que os “arqués“, via “logos”, desencadeariam o mais apaixonante debate de toda a história da humanidade, até os dias de hoje: “Que é verdade??!!”

Apenas para ilustração da temática, os hindus acreditaram piamente e por muito tempo, que o “mundo era um imenso tabuleiro plano, apoiado em cada uma de suas quinas por um gigantesco elefante. E por sua vez , os quatros poderosos elefantes, apoiavam-se sobre o casco de uma tartaruga ainda mais gigantesca”.

Hoje, podemos achar esta crença ridícula, ou no mínimo folclórica, mas no tempo deles, ninguém ousava a questionar o sacerdócio que ensinava isso, porque, evidentemente, os sacerdotes “teriam recebido esta instrução por divina inspiração“. E diria um personagem famoso da televisão: Zéfini…!!!

O Gymha bem que gostaria de perguntar para eles, onde é que se apoiava a portentosa tartaruga. Vida que segue…!!!

Para a “santa” doutrina da Santa Inquisição, a “Terra era o centro do universo“. Para garantir o domínio dessa santa verdade da santa e madre igreja, com seu santo papado e santo sacerdócio, auto considerados santamente inspirados; as fogueiras da Inquisição arderam para queimar inocentes, por quase trezentos anos.

Creio que é oportuno lembrar novamente, o cientista e pesquisador Galileo di Vincenzo Bonaulti de Galilei, muito conhecido por Galileu Galilei, e sua célebre frase: “-E pur si muove” (mas se movimenta ou no entanto ela se move). Ele murmurou esta frase, depois de ter sido obrigado a renegar, em 1633, diante do conselho de sentença do tribunal da Inquisição, sua tese científica, de que a Terra é que se movia em torno do Sol, e não o Sol em torno da Terra, como afirmavam mitologicamente, os “santos homens de deus“.

Atualmente, milhares de cientistas e pesquisadores, acolheram e adotaram a proposta científica do “Big Bang”, na qual, o princípio era um ponto de densidade infinita que continha toda a matéria do universo atual, e que, em dado momento, explodiu!!! Como consequência, espalhou-se uma nuvem gasosa incandescente em todas as direções.

Evidentemente, Gymha agora quer saber:
Como toda a massa do universo foi parar dentro do tal pontinho?
Como e quem socou essa baita massera lá?
Qual a origem de tanta massa?

Bummm… explodiu!!! E com o posterior e progressivo resfriamento desta nuvem, formaram-se os conteúdos de todo o universo atual.
Neste momento, sugerimos a leitura do livro “Uma Breve História do Tempo” de Stephen Hawking (amplamente disponível na web). E aproveito a oportunidade para divulgar meu artigo sobre popularização das ciências:

Revejam:
VALIDAÇÃO CIENTÍFICA E VIÉS EXTENSIONISTA”
http://ciencia.ufla.br/pt/todas-opiniao/625-validacao-cientifica-e-vies-extensionista-uma-proposta-ousada-e-audaciosa

Continuaremos na próxima semana. Não percam.

(Acessem as crônicas anteriores, clicando na franja “Blogs e Colunas“, acima do título da matéria atual. Em seguida, pode-se clicar na franja Próxima página >“, no rodapé da página aberta, para continuar acessando-se mais crônicas anteriores).

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