Diálogos fortuitos entre o mito e a filosofia, mediados pelo simulata pensador e pretentious philosophus Gylvaresthamar (Última parte)
O MITO DA CAVERNA E O MICO DA BADERNA
Diálogos fortuitos entre o mito e a filosofia, mediados pelo simulata pensador e pretentious philosophus Gylvaresthamar (Última parte).
O MITO DA CAVERNA E O MICO DA BADERNA
Palavras, metaproféticas, anarquistas, atrevidas, porém, socioambientalmente sustentáveis, by //job t, do simulata pensador e pretentious philosophus, Gylvaresthamar.
Auto intitulado {
Com antonomásia “Gymha”, para seus alucinantes “Vergymhasículos §“
Lembremo-nos de que, o capítulo anterior (Sétima parte, vergymhasículo §7) foi encerrado da seguinte maneira:
“Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes”. Paulo Freire.
(Eu não sei nada. Ninguém sabe nada. Ninguém jamais soube alguma coisa. Ninguém jamais saberá coisa alguma. Tudo é uma grande “chutação” recorrente).
Continuando a matéria:
Para iniciarmos nossa navegação (talvez divagação) entre o mito irreal e o mico real, sugiro a releitura de matéria anterior:
“O mito fora da caverna. Do Trilobita via Coacervado passando pelo humanoide simiesco. De Platão a Gilmar e Ói…nóis…aqui…gennnte…”
https://www.agazetadelavras.com.br/o-mito-fora-da-caverna-do-trilobita-via-coacervado-passando-pelo-humanoide-simiesco-de-platao-a-gilmar-e-oi-nois-aqui-gennnte/
O magnífico site Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Alegoria_da_Caverna
aborda brilhantemente a obra de Platão “O Mito da Caverna” da seguinte maneira:
“A alegoria da caverna, também conhecida como parábola da caverna, mito da caverna ou prisioneiros da caverna, é uma alegoria de intenção filósofo-pedagógica, escrita pelo filósofo grego Platão. Encontra-se na obra intitulada A República (Livro VII), e pretende exemplificar como o ser humano pode se libertar da condição de escuridão, que o aprisiona, por meio da luz da verdade, em que o filósofo discute sobre teoria do conhecimento, linguagem, educação e sobre um estado hipotético”. (Eu grifei).
“Pessoas acorrentadas, sem poderem-se mover, forçadas a olhar somente a parede do fundo da caverna, sem poder ver uns aos outros ou a si próprias. Atrás dos prisioneiros, há uma fogueira separada deles por uma parede baixa, por detrás da qual passam pessoas carregando objetos que representam “homens e outras coisas viventes”. As pessoas caminham por detrás da parede de modo que os seus corpos não projetem sombras, mas sim, os objetos que carregam. Os prisioneiros não podem ver o que se passa atrás deles e veem apenas as sombras que são projetadas na parede em frente a eles. Pelas paredes da caverna, também, ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade
Imagine que um dos prisioneiros seja libertado e forçado a olhar o fogo e os objetos que faziam as sombras (uma nova realidade, um conhecimento novo). A luz iria ferir os seus olhos e ele não poderia ver bem. Se lhe dissessem que o presente era real e que as imagens que anteriormente via não o eram, ele não acreditaria. Na sua confusão, o prisioneiro tentaria voltar para a caverna, para aquilo a que estava acostumado e podia ver.
Caso ele decidisse voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontrava, os seus olhos, agora acostumados à luz, ficariam cegos devido à escuridão, assim como tinham ficado cegos com a luz. Os outros prisioneiros, ao ver isto, concluiriam que sair da caverna tinha causado graves danos ao companheiro e, por isso, não deveriam sair dali nunca. Se o pudessem fazer, matariam quem tentasse tirá-los da caverna“.
Prezados leitores, já pensaram se um dia, alguém perceber que tem passado a vida toda, enfurnado numa caverna existencial, repleta de verdades absolutas, impostas goela abaixo, quer queira ou não queira, quer concorde ou não concorde….??!!
Já pensaram se alguém descobrir que desde o nascimento, seu mundo foi de certo modo imposto sub-repticiamente, e, então, vem alguém e lhe diz que quase tudo aquilo é falso, parcial e interesseiro, e tenta mostrar-lhe novos conceitos, totalmente diferentes daqueles até então introjetados??!!
Já pensaram se alguém concluir que está acorrentado a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas, e, por isso tudo, alheio às verdadeiras possibilidades realizações vivenciais??!!
Nossa!!! Vixe!!! E agora??!!
O que será que papais e mamães, avôs e avós, titios e titias, padrinhos e madrinhas, primos e primas, vizinhos e vizinhas, amigos e amigas, professores, religiosos e sacerdotes, nos “ensinaram”??!!
Segundo Platão, se você perceber, questionar, reagir, se libertar e proclamar a farsa do “status quo“, poderá ser ofendido, perseguido, agredido e morto, por expressar seu pensamento libertário e querer mostrá-lo ao mundo. Sócrates foi morto por isso e Galileu Galilei escapou por pouco!! Mas creio que o grande exemplo é Jesus!!!
E nestes termos anarquistas, encerramos a atual série denominada “Diálogos fortuitos entre o mito e a filosofia” e iniciamos imediatamente, uma nova série que denominaremos “Diálogos nada fortuitos entre o mito e a filosofalastrice”.
Nota do autor:
Segundo o dicionário porreta de Gymha, filosofalastrice designa a comunicação do mico metido a mito. É a linguagem falaciosa de quem quer permanecer no poder, dominar para sempre, e para isso, alega poderes e direitos especiais, concedidos pela divindade.
Origem: Os-quinto-dos-infernos.
Destino: O raio-que-os-parta.
Sinônimos: Blá blá blá. Xaropada. Sofismo. Ditadura.
Antônimos: Decência. Ética. Respeito. Democracia.
Continuaremos na próxima semana. Não percam.
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