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Moeda, dado e tetraedro. Fé escassa, pouca crença e muita descrença. Uma aposta, alguma esperança

Primeira parte

Moeda, dado e tetraedro. Fé escassa, pouca crença e muita descrença. Uma aposta, alguma esperança. Primeira parte.

Sabemos que uma moeda tem duas faces. Portanto é um disco. É uma maneira tradicional de se jogar sorte/azar. É cara ou coroa!!

Sabemos, também, que um dado tem seis faces. Portanto é um cubo. É outra maneira popular de se jogar sorte/azar. De um a seis!!

Mas, seria a vida, um jogo de moedas com duas possibilidades, ou seria um jogo de dados com seis possibilidades??!! Mas, porém, todavia e contudo, quais são essas possibilidades??!! Quais seriam as chances de se acertar a melhor possibilidade??!!
Em tempo: Os gatos estão rindo à toa com suas sete vidas!!!

E se um dado sui-generis tivesse quatro faces, como um tetraedro regular, também poderia ser utilizado como uma moeda de sorte/azar para se jogar com quatro possibilidades??!!

 Jogo, aposta, risco e chance, teriam conexões com crença, fé, possibilidade e esperança??!!

Você tem fé? Qual é a sua crença? Quando dizem que a fé é uma aposta em uma crença, então, neste jogo, qual a seria a chance de haver possibilidade de esperança??!!

 Revejam:
“Eu também me perguntei se acredito em Deus”
https://www.agazetadelavras.com.br/eu-tambem-me-perguntei-se-acredito-em-deus/

Em 1926, Einstein anunciou: “Estou, em todos os casos, convencido de que Deus não joga dados”. E arrematou: “A teoria produz um bom resultado, mas dificilmente nos aproxima do segredo do Criador”.

Sabe-se que estas afirmações desencadearam uma série de interpretações que, por falta de espaço, não nos convém abordar neste momento. Contudo, Albert Einstein, embora nunca tenha chegado a crer num Deus pessoal, reconheceu a impossibilidade de um universo não criado.

A Enciclopédia Britânica diz dele: <Firmemente negando o ateísmo, Einstein expressou uma crença no “Deus de Espinoza, que se revela na harmonia do que existe”>.

Isto realmente motivou seu interesse na ciência, como certa vez afirmou: <Eu não sei como Deus criou este mundo, eu não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. “Eu quero conhecer os Seus pensamentos, o resto são detalhes”>. 

Recentemente, a famosa e competentíssima repórter Glória Maria, deu uma comovente entrevista, comentando sobre a grave enfermidade que a acometia, bem como, seu rigoroso tratamento de saúde, e como estava vivenciando tudo isso. 

Chamou muito minha atenção, quando ela explanou a forma como estava encarando, corajosamente, aquela dura realidade.

Em linha gerais, lembrou-se de que, segundo ela, na página “A” da vida, consta o imaginário, e que na página “B” consta a realidade.

Revelou que, quando inteirou-se totalmente, do que estava ocorrendo, resolveu virar a página “A” e ir direto para a página “B”, na qual, não procurou respostas para perguntas recorrentes, tais como: Por que eu? Que fiz para merecer isto? Por que isto está acontecendo comigo?

Creio eu, particularmente, que agora, nem existem tais respostas, mas sim, muitas especulações filosóficas fortuitas, e pior, oportunista$$$ (compre a sua cura).

 

E, para surpresa geral, revelou também que tinha decidido não chorar, não reclamar, não rebelar, mas sim, LUTAR!!! Lutar com todas as suas forças e com todas suas possibilidades, pela restauração de sua própria saúde, em defesa de sua própria vida.

Sabe-se que ela enfrentou obstinadamente, rigorosos tratamentos de saúde, mas, infelizmente, veio a falecer, após o agravamento irreversível, da enfermidade que a acometia. 

Antes de continuar o texto, desejo reverenciar a memória, o trabalho, a luta e a perseverança, desta guerreira incrível.
Sim!!! Homenageio postumamente a solerte repórter Glória Maria!!!

 

E, para subsidiar a temática que estou a desenvolver neste post, creio ser muito útil neste momento, lembrar o questionamento do Papa Bento XVI, quando visitou o tenebroso campo de concentração nazista Auschwitz, na Polônia: 

“Por que Deus se silenciou quando 1,5 milhão de vítimas, a maioria judeus, morreram no “vale de escuridão?”.
“Por que, Deus, o Senhor permaneceu em silêncio? Como pôde tolerar tudo isso? Onde estava Deus naqueles dias? Por que ficou ele em silêncio? Como pôde ele permitir esse massacre sem fim, esse triunfo do mal?”.

E Bento 16 concluiu:
<Era humanamente impossível “penetrar nos mistérios de Deus para entender tamanha maldade, mas apenas chorar humilde e insistentemente pelo Senhor”>.
“Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento”. Salmo 32.7

Quando tomei conhecimento deste fato, lembrei-me de um episódio da escravidão, quando os africanos foram brutalmente capturados e sordidamente vendidos como escravos. 

A maneira mais cruel de transportar essa gente, era aquela em pilhas humanas, cujas camadas de pessoas na pilha, eram separadas por engradados de madeira. 

Quem não entendeu, eu explico o que os “cristãos” foram capazes de fazer com aquela pobre gente: 

Uma certa quantidade de escravos era obrigada a deitar-se, lado a lado, no chão do porão de carga do navio.
Em seguida, era colocado um engradamento de madeira sobre esta gente. 

Outra quantidade de escravos era obrigada a deitar-se, porém, agora, sobre este engradamento.
E assim sucessivamente, camadas de escravos deitados lado a lado, separados por engradamentos de madeira, em pilha, até onde fosse possível. 

E então, atravessavam o oceano em dolorosíssima viagem de 40 dias…

Porém, antes, as tripulações eram abençoadas pelos sacerdotes de plantão (digo, parasitas), para que, em nome de Deus (deus), fizessem uma boa viagem, e não perdessem a valiosa ($$$) carga. 

Continuaremos a temática no próximo post. Não percam. 

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