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Proposta de paz para todas as regiões do planeta, pela produção de alimentos básicos e fundamentais, para todas as populações residentes

Proposal to peace for all regions of the planet, by production of basic and fundamental food, for all resident populations

Proposta de paz para todas as regiões do planeta, pela produção de alimentos básicos e fundamentais, para todas as populações residentes

Proposal to peace for all regions of the planet, by production of basic and fundamental food, for all resident populations
(Prof. Gilmar Tavares-Brasil/UFLA)

(Versões em Português e Inglês) — (Portuguese and English versions)
(Find the English version after the Portuguese version)

Você quer paz permanente e duradoura? Então produza comida!!
Sem suficiência alimentar, nunca haverá paz!! Paz, somente com produção sistemática e fornecimento regular de alimentos. 

Mas, como produzir alimentos em quantidade e qualidade suficientes, para promover a paz em todo o mundo?
Primeiramente, é preciso considerar-se a “Responsabilidade Socioambiental Sustentável da Universidade”. 

Afirmo categoricamente que, fome, miséria, desnutrição, e todos os demais problemas socioambientais, só serão resolvidos, definitivamente, com audácia, ousadia, coragem, determinação e sabedoria, aliadas à ciência e tecnologia avançadas. 

E são justamente as Universidades que poderão contribuir com essa proposta de paz, buscando desenvolver a ciência e promover novas tecnologias, com essa finalidade específica.
Onde há fome, é preciso produzir-se alimentos todos os dias, e não apenas doar alimentos de vez em quando. 

Embora a doação de alimentos, em princípio, seja necessária, pois evita a morte imediata por fome e desnutrição; a contínua doação de alimentos, humilha o destinatário e cria um parasitismo social irreversível.
No entanto, esses alimentos precisam ser equilibrados, ricos em proteínas, calorias e minerais para garantir um desenvolvimento eficiente das pessoas, principalmente das crianças. 

As Universidades podem e deveriam desenvolver pesquisas baseadas nas necessidades alimentares das pessoas. Tais pesquisas deveriam fazer parte da política oficial da Universidade. 

As Universidades deveriam aplicar, obrigatoriamente, parte de seus recursos orçamentários para esse fim específico, e os cientistas deveriam utilizar parte de seu tempo, a fim de encontrar, uma solução científica a ser transformada em tecnologia, que resolva, definitivamente, esses problemas antigos e recorrentes. 

Se considerarmos a responsabilidade socioambiental sustentável da Universidade como o primeiro pilar para a construção da paz, por meio da produção de alimentos, o segundo pilar é a “Agricultura Familiar” mundial. 

Em 2014, a ONU decretou o Ano Internacional da Agricultura Familiar, para destacar e reconhecer este importante segmento produtivo de alimentos no mundo. 

Mas antes, em 2013, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), sob a orientação da alta administração do Centro de Monitoramento da Conservação Mundial do PNUMA (UNEP-WCMC), declararam em publicação oficial: 

1) Os pequenos produtores são uma parte vital da comunidade agrícola global, mas muitas vezes são negligenciados; 

2) Os pequenos produtores administram mais de 80% dos estimados 500 milhões de pequenas propriedades no planeta e fornecem mais de 80% dos alimentos consumidos em grande parte do mundo em desenvolvimento, contribuindo significativamente para a segurança alimentar e redução da pobreza. 

No entanto, os pequenos agricultores muitas vezes vivem em locais remotos e ambientalmente frágeis, e muitas vezes, fazem parte de populações marginalizadas e desprivilegiadas; 

3) A produtividade dos pequenos produtores, em particular, depende do bom funcionamento dos ecossistemas; 

4) O crescimento da produção agrícola para atender às crescentes necessidades globais de alimentos, usando-se as práticas agrícolas predominantes é insustentável, e é necessária uma transformação. 

5) Conclusão: Com as condições certas, os pequenos produtores podem estar na vanguarda de uma transformação na agricultura mundial. 

Como terceiro pilar, nesta construção econômica/socioambiental participativa, propomos a “Agroecologia e suas Tecnologias Socioambientais Sustentáveis”, porque são: Economicamente viáveis. Ecologicamente corretas. Socialmente justas. Culturalmente apropriadas. Tecnologicamente adequadas e cientificamente comprovadas. 

É a Agroecologia que tem propostas socioambientais sustentáveis na área de Segurança Alimentar, tal como, “Programas de Merenda Escolar com Produtos da Agricultura Familiar Obtidos de Maneira Agroecologicamente Sustentável“, porque Tecnologias, como Compostagem, Biofertilização,  Biopesticidas, e Controle Biológico, além de propiciarem a produção rápida e econômica de alimentos, também geram emprego e renda dignos e protegem o meio ambiente. 

Todas essas conexões podem ser promovidas pela “Extensão Universitária Inovadora“, e representadas da seguinte forma:

 

 Sabemos que três pontos determinam um plano. Então, nosso plano de paz pela produção de alimentos, é perfeitamente apoiado por três pilares fundamentais:
Responsabilidade Socioambietal da Universidade <->Agricultura Familiar <-> Agroecologia, portanto, é perfeitamente viável.

No próximo post, detalharei a logística do processo proposto.

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Proposal to peace for all regions of the planet, by production of basic and fundamental food, for all resident populations
(Prof. Gilmar Tavares-Brazil/UFLA)

Do you want permanent and lasting peace? So produce food!!
Without food sufficiency, there will never be peace!! Peace, only with systematic production and regular supply of food. 

But, how to produce food in sufficient quantity and quality, to promote peace throughout the world?
First, it is necessary to consider the “Sustainable Socio-environmental Responsibility of the University”.

 I categorically state that hunger, misery, malnutrition, and all other socio-environmental problems will only be definitively resolved with audacity, daring, courage, determination and wisdom, combined with advanced science and technology.

 And it is precisely the Universities that will be able to contribute to this peace proposal, seeking to develop science and promote new technologies, with this specific purpose. Where there is hunger, it is necessary to produce food every day, not just donate food once in a while. 

Although food donation, in principle, is necessary, as it avoids immediate death from hunger and malnutrition; the continuous donation of food humiliates the recipient and creates irreversible social parasitism. 

However, these foods need to be balanced, rich in protein, calories and minerals to ensure an efficient development of people, especially children. 

Universities can and should develop research based on people’s dietary needs. Such research should form part of the official policy of the University. 

Universities should mandatorily apply part of their budgetary resources for this specific purpose, and scientists should use part of their time in order to find a scientific solution to be transformed into technology, which definitively solves these old and recurrent. 

If we consider the University’s sustainable socio-environmental responsibility as the first pillar for building peace, through food production, the second pillar is global “Family Farming”. 

In 2014, the UN decreed the “International Year of Family Farming”, to highlight and recognize this important food production segment in the world.

But earlier, in 2013, the International Fund for Agricultural Development (IFAD) and the United Nations Environment Program (UNEP), under the guidance of senior management of the UNEP World Conservation Monitoring Center (UNEP-WCMC) , declared in an official publication: 

1) Smallholders are a vital part of the global agricultural community but are often overlooked; 

2) Smallholders manage more than 80% of the estimated 500 million small farms on the planet and provide more than 80% of the food consumed in much of the developing world, contributing significantly to food security and poverty reduction. 

However, smallholder farmers often live in remote and environmentally fragile locations, and are often part of marginalized and underprivileged populations; 

3) The productivity of small producers, in particular, depends on the good functioning of ecosystems; 

4) Growing agricultural production to meet growing global food needs using prevailing agricultural practices is unsustainable, and transformation is needed. 

5) Conclusion: With the right conditions, smallholders can be at the forefront of a transformation in world agriculture. 

As a third pillar, in this participatory economic/socio-environmental construction, we propose “Agroecology and its Sustainable Socio-environmental Technologies”, because they are: Economically viable. Ecologically correct. Socially just. Culturally appropriate. Technologically adequate and scientifically proven. 

It is Agroecology that has sustainable socio-environmental proposals in the area of ​​Food Security, such as “School Lunch Programs with Products from Family Agriculture Obtained in an Agroecologically Sustainable Way”, because Technologies such as Composting, Biofertilization, Biopesticides and Biological Control , in addition to providing fast and economical food production, they also generate decent employment and income and protect the environment. 

All these connections can be promoted by the “Innovative University Extension”, and represented as follows:

 We know that three points determine a plane. So, our food production peace plan is perfectly supported by three fundamental pillars:
Socioenvironmental Responsibility of the University <->Family Agriculture <-> Agroecology, therefore, is perfectly viable.

In the next post, I will detail the logistics of the proposed process.

 

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