VI-A Origem do Bem e do Mal Segundo o Mal do Bem e o Bem do Mal
Sexta parte
Prezad@s leitor@s, lembro-lhes antes, de que, a quinta parte desta série, foi encerrada da seguinte maneira:
“Parabéns!! simulata pensador e pretentious philosophus, Gylvaresthamar.
Auto intitulado {
Você acaba de identificar e nomear, agora como “simulata pensador e pretentious anthropologus“, um legítimo indivíduo da primeiríssima geração:
“Henasceo Hominídeo Corruptus”.
Continuando o assunto.
Uma investigação também imaginária, descobriu que ele estava sentindo-se responsável pelo sofrimento e morte de um de seus companheiros de caçada.
Mas, como assim??!!
Vamos nomear, aleatoriamente, estes dois Henasceos Hominídeos Corruptus de Lock, e seu companheiro de caçada, de Kura.
Vamos imaginar, o Lock, através de alguma articulação verbal rústica, já desenvolvida, convocando o Kura, para caçar.
-Kura ug bog (tradução: Kura, vamos caçar?
Retruca Kura:
–I ug bog Lock (tradução: sim, vamos caçar, Lock).
Porém, desgraçadamente, durante a caçada, um tigre dente-de-sabre, ataca, estraçalha e devora Kura, porque Lock, com medo, rapidinho, subiu numa árvore, e abandonou Kura à sua própria sorte.
Lock, estarrecido, vê tudo, porém, paralisado pelo medo, pensa:
-Kura si fus (tradução censurada).
-Ca Kura?, Ca Kura?, Ca Kura? (Cadê Kura?).
Lock, evidentemente, não sabe como responder e se explicar, embora saiba o que aconteceu, e, principalmente, porque aconteceu, com detalhes.
Sem saber que está confuso com tudo isso, ele se isola e se amua, porque na verdade, sem saber, também, já estava se cobrando, culpando-se, e punindo-se mentalmente, pelo que tinha praticado, do que, sentia vergonha e remorso. Sem saber, também, já estava ansiando por algum tipo de alívio interior.
Para complicar, na mesma noite, Lock sonha com Kura, e o vê entrando em sua caverna, em perfeito estado de compleição física, lançando toda sua ira sobre Lock, atacando-o, ferozmente.
Lock acorda assustadíssimo, tremendo, suando frio, e deve ter se perguntado mentalmente (creio que ainda não haveria um vocabulário definido para a complexidade dos eventos, portanto vou emprestar o meu):
-Ué, cadê o Kura? Ele entrou aqui inteirinho, xingou-me, culpou-me, atacou-me brutalmente, em revanche pelo ocorrido.
-Mas, se eu vi o tigre acabar com ele hoje cedo, então, como ele pode entrar aqui para me agredir verbalmente e fisicamente??!!
-E eu não estou machucado, e ele escafedeu-se!!! Mas para onde??!!
Prezad@s leitor@s, informo-lhes que até aquele momento, existiam na face do planeta Terra, apenas eventos “bons” e “ruins“, identificados e comunicados por grunhidos, roncos, chiados e pios, dentro dos bandos das diferentes espécies.
Lock escapara do tigre (Uhh Uhh), e isso foi bom para ele e ruim para o tigre (Grrr Grr).
Kura foi pego pelo tigre (Uii Uii), e isso foi ruim para ele e bom para o tigre (Rrr Rrr).
Até aquele momento, não só Lock, como também Kura, e todos os seres viventes contemporâneos, especialmente os mamíferos, apenas praticavam a subsistência instintiva, conforme já explicamos na publicação da segunda parte desta série, ou seja:
Alimentar-se é preciso;
Precisa-se de água;
Ter seu próprio espaço é preciso;
Precisa-se reproduzir a espécie;
Defender a vida das crias é preciso;
Precisa-se defender a própria vida.
Contudo, ainda não havia o bem e o mal, somente o bom e ruim, sendo que, a classificação de bom e ruim, só seria entendida, apenas muitas gerações após Lock e Kura.
Num evento como um ataque, enfrentava-se o atacante, ou fugia-se do agressor. Isso poderia ser bom ou ruim, mas nunca como o bem lutando contra o mal !!!
E agora José??!! José para onde??!!
Continuaremos na próxima semana. Não percam.
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